Sul Realismo

debaixo de um guarda-chuva
mais veloz que um corredor
surfa a linha imaginária
sobre a linha do equador

pisoteando aquelas uvas,
cadê chacrinha alôalô?!
ouvindo a voz da Martnália
do Pelé gritando gol

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

citadino

No meio ao caos das ruas e avenidas
Pessoas correm sem finalidade
Mas teu sorriso cintila, traz vida
Desenha flores, colore a cidade

Nos centros urbanos a lua é cinza
Esconde-se em vidros de arranha-céus
Mas quando te vejo, sempre tão linda,
Vislumbro estrelas caindo do céu

Condenado sufoco sob uma cruz:
Concreto armado, fumaça, ruínas
Mas tua beleza - prisma que reluz
Faz-me ver montanhas, rios, colinas

Sobre o asfalto movimento incessante
Motores não param percorrem milhas
Mas paralisado fico no instante
Que tua voz como se fosse lira...

Que teu corpo me leva para uma ilha




6 comentários:

M. disse...

Já andei por vários dos teus blogs...lol

Gosto de ir espreitando...Avaliando até (SEM PRESUNÇÃO...) ...

É fácil ver que escreves bem. Na forma e no conteúdo...

Andarei por aqui:)

Dª fulô. disse...

Que delícia, Pedro! Fazia um tempão que eu não aparecia pra brincar com os alevinos... Adorei o citadino!!!

Pedro disse...

Miss M,

sinto-me lisonjeado.

e continuo a visitar-te.

querida vizinha!

abraceijos!

Pedro disse...

Donzela Dondoca Dona Fulô!

Prazer imenso com sua visita! Fica mais prum cafezinho? que tal?

Anônimo disse...

Boa Pedrão! Versos sensacionais como sempre! Abraço do seu xará!

Pedro disse...

Abraço xará!!

citadinos