Sucumbiu? Sucumbira?
- Não, não posso aceitar. Por mais nobre que pareça tal ato é destituído de nobreza. Precisas entender que o que fazes é uma afronta à tua própria dignidade. Estou aqui jovem e doente, carente de forças, debilitado, enquanto tu tens a energia vital da juventude sadia, toda liberdade para correr para onde quiseres e, bem sabes, a liberdade é o alimento da alma.
Não. Não para a alma de Anacleto cujo único alimento era a seiva do amor de Melinda, tua paixão, tua Colombina.
- Ofereço-lhe porque vejo que estás doente. Mas, assim como fez Melinda, não aceitaste meu coração. Seja feita vossa vontade, ele morrerá comigo neste mar de solidão.
O homem não estendera as mãos, pois recusara o coração do Pierrot apaixonado:
O homem não estendera as mãos, pois recusara o coração do Pierrot apaixonado:
ilustração: sem referências. envie o link
4 comentários:
Deixou-se abater pela distância. Sim, a distância entre a beleza, a verdade e o sentimento mais lindo. Se tivesse um pouco mais de coragem, venceria os obstáculos impostos pelo traiçoeiro sentimento, e sentiria o gozo do amor de sua eterna colombina.
Belas palavras como sempre Pedrão.
O amor e a paixão, sentimentos tão difíceis de compreender, e mais complicado ainda de aceitar (tanto quanto os ganha ou quando os perde). A vida é assim: uma escolha errada, exitar em um movimento pode ser fatal.
Bom diálogo com o texto publicado no blog da Dª Fulô - Acalcanhado (http://acalcanhado.blogspot.com/)
Pedrão, você deixou um recado no meu blog, Muita Prosa, e agradeço. Gostei muito do seu blog também... Vamos seguir um ao outro? Abraços. Cristiane
que coisa sensacional.
achava que vc era só um piadista de ontem.
fico feliz e se pa orgulhoso do seu blog.
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